quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Ídolo de genro (ou nora)

Estava navegando a ermo, quando me deparei com um clipe dessa banda, a Sleepy Man Banjo Boys. A postagem trazia a afirmação, "eis porque nossas crianças deveriam deixar de lado seus controles de video games".

Assistam para que eu possa desenvolver o raciocínio.


Gente, é claro que nem toda criança vai desenvolver essa habilidade toda né? Eu até penso, "devem ter uma vida meio nerd". Porque isso aí não é só dádiva do senhor, não! Isso é muita dedicação, e uma aptidão natural para a música.

Não desejo que minha filha tenha uma vida dedicada com muito esforço para nada específico. Isso será ela que descobrirá se sim e a quê. É claro que tentarei estar junto oferecendo as oportunidades para que ela descubra algo.

{Mas e aí? É melhor não entrar nunca na frente do videogame?
Bom, terei de descobrir porque acabei de comprar um.
Espero que seja algo para agregar, e não para anular o restante.}

Sabe-se lá porquê, mas resolvi num súbito de curiosidade procurar algo mais da banda. No próprio artigo que acompanhava a postagem contava um pouco sobre, fiquei um pouco confuso com o inglês, mas deu para entender que eles continuam treinando e têm sido super elogiados por estarem trazendo esse estilo conhecido bluegrass para o gosto da garotada.

Melhor ainda, adicionaram vocal à banda e dizem estar buscando uma sonoridade própria. Vejam só o que estão produzindo! Foi paixão à primeira escuta.


Mas e a história dos genros, ou noras? Onde entra? Entra no fato de que eu gostaria muito que minha filha tivesse esse tipo de artista como ídolos e exemplos. Muito melhor que muita coisa por aí que é vendida comercialmente.

Aí eu comecei a lembrar de pais na minha infância, sejam os próximos, sejam os da TV, do cinema americano (afinal, no cinema e TV aberta, ou era americano, ou eram os nacionais comédia-porno-chanchada, ou Trapalhões, ou Xuxa).

E esses personagens falavam em um sonho de genro ou coisa assim. Não sei se era só sacanagem, mas ao menos no cinema isso era frequente.

Tenho para mim que todos nós crescemos querendo sermos melhores que a geração anterior, ou no mínimo tão boa quanto. Mas o quanto ela vai atingir, dependerá de nós.

Quem somos nós para nossos filhos? Que exemplos damos a eles? Essa é a primeira referência deles do quê é ser um adulto exemplar, e daí procurar seus ídolos.

A conclusão é que eu me sentiria muito bem se conseguisse que Luiza tivesse esse tipo de banda dos Sleepy Man Banjos Boys como ídolos, do que "Justin Biba".

#DeusMeLivreDeQueimaraLingua

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